As tunas costumam tocar estes versos?
Somos primatas com uma forte necessidade de agradar os outros para sermos socialmente aceites, e torna-se por vezes muito difícil de assumirmos um comportamento divergente. Todos somos, em diferentes graus, conformistas. Todos.
Além disso, muitas vezes aceitamos o inaceitável como sendo natural. Diante os nossos olhos há imensas coisas a que deveríamos dizer-lhes Não, mas olhamos e não reparamos. E mesmo quando vemos o óbvio e sabemos que é preciso dizer Não, vem como que uma força vinda do além aquilo que ficou demonstrado na famosa Experiência de Asch:
Na minha faculdade ainda se fazem praxes!
No meu país ainda se tolera a «ajuda» da troika!
[1] Trova do vento que Passa, cantado por Adriano Correia de Oliveira, letra de Manuel Alegre
[2]
Mesmo na noite mais tristeQuando observo uma praxe tenho a oportunidade de apreciar um dos mais ridículos exemplos de conformismo que a nossa espécie é capaz de criar. (Lá está o Absurdo!)
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não. [1]
Somos primatas com uma forte necessidade de agradar os outros para sermos socialmente aceites, e torna-se por vezes muito difícil de assumirmos um comportamento divergente. Todos somos, em diferentes graus, conformistas. Todos.
Além disso, muitas vezes aceitamos o inaceitável como sendo natural. Diante os nossos olhos há imensas coisas a que deveríamos dizer-lhes Não, mas olhamos e não reparamos. E mesmo quando vemos o óbvio e sabemos que é preciso dizer Não, vem como que uma força vinda do além aquilo que ficou demonstrado na famosa Experiência de Asch:
Na minha faculdade ainda se fazem praxes!
No meu país ainda se tolera a «ajuda» da troika!
Adenda
O movimento revolucionário é talvez o maior exemplo de inconformismo que conheço. Contudo, sobretudo por ser ainda minoritário, os indivíduos integrados nesse movimento precisam muitas vezes de saber que não estão sozinhos, e que há mais pessoas que pensam como eles. Isso dá-lhes segurança. Não basta saber que se está certo, é preciso que haja quem o confirme e sigam juntos na razão. Por isso, não nos privemos de dizer o óbvio. [2][1] Trova do vento que Passa, cantado por Adriano Correia de Oliveira, letra de Manuel Alegre
[2]
Sem comentários:
Enviar um comentário