Nem um indivíduo age sempre de acordo com os seus interesses e necessidades. Nem um grupo o faz.
As necessidades objectivas das pessoas podem ser sentidas por elas, mas a sua forma para as satisfazer incompreendidas e agirem sob uma ilusão.
Por isso, cuidado quando se ouve alguém manifestando-se contra um governo tirano, falando em liberdade e luta popular. Gosto muito de o ouvir, mas quem o faz pode, mesmo com boas intenções, estar a promover um efeito contrário ao que necessita e lhe interessa. Inclusivamente, a fazer parte da ascensão do fascismo. É o que se sucede na Ucrânia. Foi o que assisti há momentos, através dum vídeo de uma manifestante ucraniana partilhado no facebook por uma amiga bem-intencionada.
No enorme grau de desinformação mediática existente acrescido da generalizada falta de cultura, não é de estranhar que se faça interpretações políticas erradas, nem acções cívicas desastrosas ao bem-estar da maioria de nós. Ninguém está a salvo. Nem na Ucrânia nem em Portugal.
O governo PSD/CDS de Coelho e Portas e companhia foi eleito por sufrágio universal. A maioria votou neles e deu um tiro nos pés. É só um exemplo.
É preciso agir. Entre os fascistas ucranianos e os partidos que sustentam o tirânico governo português existem pontos em comum. Além das afinidades ideológicas, um desses pontos é quem os financia: o grande capital.
Ler mais:
- A Ucrânia e o renascimento do fascismo na Europa, por Eric Draitser;
- O Boxeur-electrão e outras peças, por José Goulão.
Adenda:
1 comentário:
Desmanipulemos! Já!
(bom texto, pá!)
Enviar um comentário