"Nada é permanente, excepto a mudança" (Heráclito)
Sabemos que são passageiros todos os objectos da nossa contemplação. Sabemos que nós próprios somos passageiros. É esta nossa consciência sobre o desaparecimento de tudo que nos faz dar valor à vida (e querer dar-lhe um sentido?). A contemplação do belo deixa-nos melancólicos e pode ampliar-se até a um êxtase. É-nos consolador. A beleza é geralmente reconfortante.
Esta é uma das conclusões que tiro das entrevistas que assisti de O Belo e a Consolação.
Talvez isto explique porque gosto tanto de música, e de ser as obras mais tristes as que mais me inspiram. Revejo-me plenamente neste excerto de um dos meus artistas de eleição:
[1]
[1] excerto do documentário Insurgentes (o filme). Música:
1 comentário:
"A contemplação do belo deixa-nos melancólicos e pode ampliar-se até a um êxtase."
Com o passar do tempo, ampliar-se-á até à raiva
Esse será o momento em que deixarás de ser (mero) espectador do belo!
Enviar um comentário