Isto é daquelas obras que são inauguradas antes dos acabamentos estarem concluídos. Marca-se um dia, há comes e bebes, a malta diz umas coisas sobre o futuro. Desta vez há quem venha do futuro para inaugurar um passado, mas nem esses sabem ao certo de que se trata este blog. Ninguém sabe se está satisfeito. A obra só mais além no tempo é que será concluída a ponto de ser utilizada. Daqui a umas semanas talvez se abra finalmente as portas e os utentes passear-se-ão nestas instalações.
Hoje é dia de aniversário tanto para o Albert como para Outubro. Se não acreditam, podem confirmar que Outubro faz anos em Novembro aqui. Logo, a inauguração é hoje, mesmo que esta sede ainda só tenha telhado. O tecto tem belos frescos com bandeiras vermelhas e ratos em queda, quanto às paredes, nada, elas foram encomendadas há semanas mas na farmácia dizem que não há paredes em stock. Não é grave. O telhado aguenta-se bem no ar.
O critério editorial Da Peste à Centelha cobrirá todos os assuntos deste o Absurdo bubónico à iskra da Luz, que é como quem diz, tanto o Estrangeiro como Jesus serão falados, afinal as rezas dos golos como as conquistas do espírito são tudo vertentes humanas. Escreveremos para melhor compreender, mesmo sendo como transportar uma pedra infinitas vezes por uma montanha acima. Em poucas palavras: tudo e o nada serão temas, o Universo por arrasto, e se fará sentido falarmos disso é porque ainda não percebemos quase nada dessas coisas.
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